Cap. 2 - Novos Rostos em Alola!

Depois de capturar o Pikachu, Raul ficou muito animado, que quase não dormiu à noite. E, logo quando acordou, foi correndo para o tatame do seu avô, começar o treinamento do seu Pikachu, ele sábia que pra chegar a Alola League, teria que treinar muito, junto de seus Pokémons. E com a ajuda de seu avô, que é um experiente treinador de Pokémons, principalmente do tipo lutador, conseguiria aprender muito com ele. 

Hala: Vejo que capturou seu primeiro Pokémon! — Pegava na bochecha do Pikachu e apertava um pouco. — Não é do tipo lutador, mas eu acho que ele pode ser um ótimo Pokémon...  

Raul: Vô, ele vai ser um dos melhores, junto dos meus outros três que ainda vou capturar! — Pegava as três pokebolas que ainda restavam. — Eu vou tentar capturar um tipo lutador, e ele será o mais forte de todos!

Hala: Vamos! Eu quero ver do que esse seu Pikachu é capaz! — Pegava uma pokebola, enquanto falava. — Crabrawler, vamos. Vai ser uma luta eletrizante. 

Raul andava até a outra extremidade do tatame, junto com seu Pikachu, que já estava preparado para a batalha. Hala e seu Crabrawler também, o Pokémon mostrava bastante animação, já que estava se movimentando e socando o ar. 

≈ Crabrawler! (Vem com tudo)

Raul: Vamos ver o que a Rotomdex tem a dizer sobre o Crabrawler. 

"Crabrawler, o Pokémon Boxeador, do tipo lutador. Crabrawler está sempre com o objetivo de ser o número um. Crabrawler protegerá seus pontos fracos com suas garras na batalha e dará socos, procurando uma abertura." 

Hala: Está preparado? Pode começar quero ver do que esse Pikachu é capaz de fazer contra os meu Crabrawler. 

Raul: Claro! Eu vou com tudo, não pense que vai ser fácil. Meu Pikachu é muito forte! 

Do outro lado da Ilha Melemele, um garoto alto e de cabelos roxo, desafiava batalhava com alguns treinadores que aceitavam seu desafio. Ele parecia ser uma pessoa sombria, mas também era muito forte, já que não havia perdido nenhuma das quatro batalhas que tinha participado naquela manhã. 

???: Ei! Você, do cabelo laranja. — Apontava para o Sophocles, que passava do outro lado da rua. — Vamos batalhar comigo! Se acha que consegui arranhar pelo menos meu Pokémon! 

Sophocles: Eu?! Eu não tenho medo de você. Vamos lá! — Se aproximava do treinador, que já estava posicionado para a batalha junto do seu Lycanroc. 

???: Espero que você consiga me entreter o suficiente, não quero perder meu tempo com treinadores patifes! 

Sophocles: Togedamaru, vamos acabar com esse metido! — O pequeno roedor pulava de seu ombro, se posicionando para a batalha. 

???: Pode começar! Talvez esse seja o único ataque que seu Pokémon vá consigar utilizar nessa batalha! 

Sophocles: Togedamaru, acerte-o com Rollout! 

≈ Toge! (Vai ser fácil!)

O Pokémon girava rapidamente em formato de bola em direção ao Lycanroc, que interceptava o ataque com suas garras, e arremessava o pequeno roedor contra o chão. 

???: Agora é minha vez. Lycanroc, Crunch! 

Lycanroc abocanha o Togedamaru, e depois o arremessa para o alto, fazendo o pequeno Pokémon cair contra o chão mais uma vez. O Pokémon se recompõe, voltando para a batalha. 

Sophocles: Como Lycanroc é tipo pedra, nenhum ataque do tipo elétrico vai funcionar... — Se concentrava, pensando em uma estratégia. — Rollout, mais uma vez! — O Pokémon começava a rolar, indo em direção ao Lycanroc em alta velocidade. 

???: Que tolo! Eu esperava mais de você! — Ria, debochando do menino. — Lycanroc, Stone Edge!

Lycanroc acertava o chão com o punho, fazendo surgiu várias pedras pontudas do chão. Togedamaru estava rolando quando as pedras surgiram, então foi acertado fortemente. Aquele ataque deixou o Pokémon quase sem forças para lutar. Por outro lado, o jovem deixava a batalha junto de seu Pokémon.

Sophocles: Ei, ainda não acabou, você ainda não me derortou! — Exclamou, vendo o Lycanroc e seu treinador se afastando. 

???: Esse tempo já foi o suficiente para saber que você não é um bom treinador... Você e seu Pokémon não são dignos de serem derrotados pelo meu Lycanroc! 

Sophocles: Você é só um metido, eu vou ganhar a Alola League... — Antes que pudesse terminar de falar, foi interrompido. 

???: Você deve está sonhando. Nunca! Nunca que um treinador como você vai conseguir ganhar qualquer Liga Pokémon, muito menos a de Alola! — Logo após falar, o jovem continuava a andar. 

Sophocles: Toge, você está bem?! — Pegou seu Pokémon nos braços, mostrando tristeza. — Desculpa, eu não sou um treinador bom o suficiente para vencer todos...

≈ Toge!! (Você é incrível, me dá sempre comida!)

Sophocles: Eu vou treinar e vou derrotar aquele metido! — Se recompôs e levou seu Pokémon até o alto. — Nós vamos ganhar a Alola League e mostrar que somos os melhores de Alola! 

Promessas a parte, em algum lugar de Alola, um grande barco parava no porto da família da Mallow, cheio de turistas que vinham para desfrutar do clima tropical e as lindas praias que Alola poderia oferecer para seus visitantes. E com o início da liga da região, iria atrair bastante treinadores. 

Mas, esse não era o barco que trazia duas pessoas com o intuito de dominar toda a região, e sim um pequeno bote, que não tinha nem espaço para essas duas pessoas se acomodarem direito. Esse bote veio de uma longa viagem, de Kanto até Alola. 

???: Ai, eu não acredito que ele fez isso comigo! — Lamentava a mulher, olhando para a água, muito triste. — Ele me amava. Seria o pai dos meus sete filhos, mas foi tudo arruinado... Tudo por culpa sua, que não conseguiu derrotar e capturar um Pokémon! — Apontava para o garoto que devidua o bote com ela. 

???: Mas, eu não sou cruel como você,  eu gosto de fazer amizade com os Pokémons! — Sussurava, para que a mulher não escutasse. — Tudo bem, eu peço desculpas! 

O bote parou em cima de um Wailord, que ficou incomadado e os arremessou para muito longe, fazendo que os dois caíssem nas árvores da floresta da Ilha Melemele.  

???: Você está bem, Jessie? Sorte que as folhas dessas árvores amorteceram a queda. Não sabemos o que poderia ter acontecido se tivessemos caído direto no chão

 

Jessie: Silêncio, James, já que o Giozinho me mandou para essa espelunca de região, eu vou fazer com que ele se orgulhe de mim! — A mulher pulava da árvore, pousando em uma pedra e logo em seguida o homem. 

Jessie: Alola vai ser o palco para meu show, eu vou conquistar o mundo... E é claro, o Giozinho também!

James: Ai, Jessie, o Giovanni é casado. Desencana!!! No fim, vai ser só frustração, e nada além disso...

Jessie: Silêncio! Vamos ver que Pokémon essa espelunca tem a oferecer. —  Olhava para todos os lados procurando algum Pokémon. 

Os dois andavam procurando algum Pokémon, quando se deparam com um dos grandes dormindo em uma toca feita em uma grande árvore. Eles não sabiam de qual Pokémon se tratava, já que eram novos na região, mas era o Bewear que estava causando confusão na floresta da ilha Melemele. 

Jessie: Nossa, que Pokémon maravilhoso! — Retirou uma pokebola do bolso e apertou no botão, fazendo ela ficar maior. — Ele vai ser meu. 

James: Jessie, você nem conversou com o Pokémon, como quer capturar ele assim? E se ele tiver uma família para cuidar?

Jessie: James, tá dando uma de mocinho? Nós somos os VILÕES!! — Exclamou a última parte, acordando o Bewear

 

O Pokémon acordava furioso, mas logo após ver os dois, ficou encantado pelo rosa do cabelo da mulher. Então pegou os dois nos braços e começou a andar pela floresta. 

≈ Bewrr! (Vocês são meus!) 

James: Para onde ele está nos levando? — Se questionava, enqunto era carregado sem saber para onde vai. — Hey, você quer ser meu amigo? — O grande Pokémon olhava para o homem e sorria. 

Jessie: Agora sei o motivo de você ter sido mandado para essa regiãozinha! — Revirava os olhos, vendo o James tentar fazer amizade com o Pokémon. — Mas poderia terem de colocado com outra, na equipe tem várias feias! 

O Pokémon andou com os dois até chegar uma casa que estava caindo aos pedaços, parecia que não morava ninguém lá há anos. 

Jessie: Ele acha mesmo que eu vou morar em um lugar feio?! — Exclamou, sendo colocada, junto  com seu amigo, no chão. — Eu quero quarto de hotel, de no mínimo cinco... Não, seis estrelas! 

James: Obrigado. Você é muito gentil! — Afagou o Pokémon, que sorriu ao receber o carinho. 

Jessie: Se vocês estão pensando que vou entrar em uma casa nesse estado, estão muito enganados!

Bewear e James entram na cas, e encontram um Pokémon observava deitado em um sofá velho. Era um Stoutland, que parecia bastante machucado. Quando ele viu o James rosnou, se levantando mesmo sentindo dor,  ficou posicionado para atacar. 

James: Calma, eu não irei te machucar! — Levantava as mãos, mostrando que não iria fazer nada a ele. — Ah! Você quer que eu ajude ele, Bewear? 

≈ Bear! (Eu sábia que vocês eram inteligentes!)

James: Tudo bem. Só vou precisar de algumas berries! — Andava até sua amiga, que estava deitada debaixo de uma árvore. — Preciso de sua ajuda!

Jessie: Estou cansada, preciso descansar pelo menos dez horas por dia para manter meu rosto jovem. 

James: É um Pokémon que está machucado! Preciso que você vá com o Bewear, e traga as seguintes berries...

Após falar as berires, o grande urso colocava a mulher nos braços e corria até o a caverna onde ele estocava as berries. James ficou com o Stoutland na casa, mesmo sem ele deixar o James se aproximar, o homem tentava fazer amizade com o Pokémon. 

James: As vezes as pessoas são ruins, mas nem todas são assim... — Deduzia pelo medo do Stoutland, causado pelos humanos, que ele havia sofrido maus tratos. — Eu irei te ajudar. Quero ser seu amigo!   

Antes do homem conseguir um contato descente com o Stoutland, o Bewear chegava junto de Jessie, com uma cesta com algumas berries. James seliciona algumas e faz uma porção para o Stoutland beber. 

Jessie: Temos que reservar um hotel, não quero dormir nesse lixo! — Reclamou, observando o lugar. 

James: Pega, Bewear, ele vai precisar beber tudo. As berries que eu usei tem a ação de cura, ele vai ficar melhor se tomar tudo. Tem um gosto ruim, mas ele vai ficar. — Entregou a porção ao urso que entregou ao Stoutland, que ficou receosos, mas acabou bebendo. 

Em outra parte da Ilha Melemele, Raul e seu avô finalizava o treinamento que haviam começado mais cedo. O Pikachu do Hau parecia está bem cansado, sinalizando que foi um longo e pesado treinamento, e não era pra menos, Hala é um dos desafios a ser vencido para chegar na liga Pokémon. 

Raul: Vô, eu vou montar uma estratégia para derrotar seu desafio. Dá próxima vez que nós encontrarmos, eu vou está preparado para te enfrentar. — Se despedia animado, já pensando na estratégia que iria usar contra o desafio do seu avô.

CONTINUA...